No coração do interior de São Paulo, uma onda de destruição ganhou força nas últimas semanas, devastando florestas e ameaçando vidas. O que muitos acreditavam ser uma tragédia natural revelou-se um ato deliberado de destruição. Em uma coletiva de imprensa impactante no domingo (25), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, trouxe à luz uma realidade ainda mais sombria: os incêndios não são meros acidentes, mas o resultado de ações criminosas planejadas com frieza.

O governador, em tom firme e decidido, detalhou a captura de dois suspeitos responsáveis por parte das queimadas. Em São José do Rio Preto, no sábado (24), a Polícia Militar prendeu um indivíduo em flagrante. No domingo, mais um criminoso foi detido em Batatais, um mecânico de 42 anos que foi surpreendido ateando fogo em uma floresta nas proximidades do centro da cidade. A denúncia que levou à sua prisão revelou mais do que as chamas: no celular do homem, vídeos mostravam-no celebrando os incêndios que ele havia causado, como se fossem troféus de uma macabra conquista.

Essas prisões ocorreram em meio a uma operação emergencial coordenada pelo governo paulista. Após decretar situação de emergência por 180 dias em 45 municípios, Tarcísio de Freitas mobilizou recursos inéditos, incluindo helicópteros do Exército e da Marinha, além do KC-390 da Força Aérea, para combater as chamas que devastam o estado.

“Estamos usando todos os recursos disponíveis para apagar esses incêndios o mais rapidamente possível,” afirmou o governador, sinalizando que a luta contra os criminosos e as chamas está longe de terminar. Enquanto a operação se desenrola, a população de São Paulo assiste, com um misto de alívio e preocupação, esperando que a justiça seja feita e que as chamas que consomem suas terras sejam finalmente extintas.